Efemérides


Dia Internacional da Igualdade Feminina

Assinala-se esta terça-feira [26.08.2025], o Dia Internacional da Igualdade Feminina, instituído pelo Congresso dos Estados Unidos em homenagem à aprovação, a 18 de Agosto de 1920, da 19ª emenda à Constituição Americana. A emenda permitiu o voto às mulheres norte-americanas e influenciou o movimento pelo direito feminino ao voto em todo o mundo. O movimento surgiu no século XIX, com o propósito de lutar pela participação feminina na política, implicando que as mulheres tivessem o direito de votar, e também de ser votadas. As sufragistas eram as mulheres que faziam parte do movimento e argumentavam que se eram aptas para prestar serviços que exigiam extrema responsabilidade, também seriam capazes de participar da política. A data foi criada com o intuito de celebrar e trazer visibilidade às questões de equidade de género, e a importância do papel da mulher na sociedade contemporânea, com realce para a conquista do voto, e de diversos outros direitos da mulher, tendo sido possível com o concurso do movimento sufragista ao redor do mundo. O sufrágio feminino ganhou força ao redor do mundo inteiro, até que vários países fizeram alterações em suas respectivas legislações, e passaram a inserir a mulher na política, e em mais formas activas dentro da sociedade. O Dia Internacional da Igualdade Feminina não serve apenas para comemoração, serve também de lembrete do longo caminho que o mundo tem por percorrer ainda. É uma oportunidade para destacar os desafios que ainda existem para a igualdade de género em Angola e no mundo, promovendo a justiça, a diversidade, a inclusão e o respeito, conforme indicam páginas de redes sociais, como Liderança Feminina em Angola e Mwâna Pwo. Apesar das inúmeras mudanças positivas, como a ascensão ao cargo de Presidente da República em vários países africanos, nomeadamente na Libéria (Ellen Johnson), Malawi (Joyce Banda), Tanzânia (Samia Hassam) e Etiópia (Sahle Work Zewde Em África os desafios persistem. Um dos maiores desafios é garantir, principalmente no meio rural, um equilíbrio entre a preservação das tradições, cultura e valores africanos, sem condicionar a construção social do género, como defendeu a Vice-Presidente da República, Esperança da Costa, no I Fórum Internacional da Mulher para a Paz e Democracia.


Dia Internacional de Homenagem às Vítimas dos Actos de Violência Baseada na Religião ou Crença

Assinala-se esta sexta-feira [22.08.2025], o Dia Internacional de Homenagem às Vítimas dos Actos de Violência Baseada na Religião ou Crença, proclamado na Resolução 72/165, adoptada na Assembleia Geral da ONU a 28 de Janeiro de 2018 em honra das vítimas e sobreviventes do terrorismo e com vista à promoção e protecção dos Direitos Humanos e Liberdades Fundamentais. Entre os vários objectivos estão, promover e proteger Direitos Humanos e Liberdades Fundamentais dos que sofreram o tipo de actos, mobilizar os Estados-membros para fornecer os apoios legal, médico, psicossocial ou financeiro de que precisam os sobreviventes, para o processo de cura e para que possam viver com dignidade uma vez que a sua recuperação física e psicológica, ficaram comprometidas a longo prazo. Trata-se de uma data que condena comportamentos de intolerância e de terrorismo contra indivíduos que pertencem a diferentes grupos religiosos ou minorias, um momento de reflexão, reconhecimento e acção, vista para recordar a importância das memórias e lembranças e do compromisso que todos têm em apoiar as vítimas que sofreram actos hediondos de terrorismo, ampliando suas vozes, protegendo seus direitos e buscando justiça. É uma chamada de atenção para as acções que ameaçam os valores e princípios contidos na Declaração Universal dos Direitos Humanos. Embora actualmente o terrorismo se faça sentir num maior número de Estados-membros da ONU, as suas vítimas têm-se concentrado num pequeno número de países, apesar do rescaldo dos ataques terroristas, estas pessoas sentem-se negligenciadas e esquecidas, comprometendo a sua recuperação física e psicológica a longo prazo. O tipo de violência é definido como qualquer distinção, exclusão, restrição ou preferência, com base na religião ou crença, para anulação ou impedimento do reconhecimento, gozo ou exercício dos direitos humanos e fundamentais liberdades em igualdade de condições. Lembrar e homenagear as vítimas e sobreviventes é uma responsabilidade de toda a humanidade, daí que os mesmos deverão ser sempre ouvidos e nunca esquecidos.


Dia Internacional da Lembrança e do Tributo às Vítimas do Terrorismo

Assinala-se esta quinta-feira [21.08.2025] o Dia Internacional da Lembrança e do Tributo às Vítimas do Terrorismo, instituído por intermédio da Resolução 72/165 adoptada durante a Assembleia Geral da ONU a 28 de Janeiro de 2018, em honra às vítimas e sobreviventes do terrorismo e com vista à promoção e protecção dos direitos humanos e liberdades fundamentais. Entre os vários objectivos da data, está a necessidade de promover e proteger direitos humanos e as liberdades fundamentais de todos aqueles que sofreram o tipo de actos. Além disso, a data se propõe a mobilizar os Estados-membros para que sejam capazes de fornecer os apoios necessários no plano legal, médico, psicossocial ou financeiro de que precisam os sobreviventes. Uma efeméride que serve para lembrar sobre a importância das vítimas e reconhecer o impacto duradouro do terrorismo em suas vidas e nas comunidades afectadas. Além disso, é uma oportunidade para reflectir sobre a necessidade de combater o terrorismo e promover a paz, a justiça e a segurança para todos. O objectivo é acelerar o processo de cura dos sobreviventes de modo que vivam com dignidade uma vez que a sua recuperação física e psicológica, ficaram comprometidas a longo prazo. Embora, actualmente, o terrorismo se faça sentir num maior número de Estados-membros da ONU, as suas vítimas têm-se concentrado num pequeno número de países, onde muitas pessoas sentem-se, cada vez mais, negligenciadas, comprometendo a sua recuperação física e psicológica a longo prazo. Lembrar e homenagear as vítimas e sobreviventes, é uma responsabilidade de toda a humanidade, daí que os mesmos deverão ser sempre ouvidos e nunca esquecidos. Embora a data seja um marco para reflexão e apoio às vítimas, dados estatísticos precisos sobre a extensão do terrorismo e suas vítimas são complexos de obter devido à natureza clandestina e variada das ações terroristas.


Dia Mundial da Ajuda Humanitária

Assinala-se esta terça-feira [19.08.2025], o Dia Mundial da Ajuda Humanitária, instituído pela Assembleia Geral das Nações Unidas, na Sessão Plenária de 11 de Dezembro de 2008, como forma de homenagear todos os trabalhadores humanitários e funcionários da ONU, que perderam a vida no cumprimento da missão e de apoio às vítimas de conflitos armados. A data coincide com o dia em que o Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, o brasileiro Sérgio Vieira de Mello, designado como representante especial do Secretário Geral das Nações Unidas para o Iraque, além de outros 21 funcionários e colaboradores da ONU em Bagdá, morreram tragicamente, durante o cumprimento da missão de paz, em 2003. A data serve como um lembrete para a população angolana e para a comunidade internacional, sobre a necessidade de apoio e solidariedade com as pessoas que enfrentam crises humanitárias no país, como secas, inundações, conflitos e outras emergências. Os trabalhadores humanitários não têm outro objectivo senão salvar e proteger vidas e suprir necessidades básicas, e em Angola, é uma oportunidade para reconhecer o trabalho das equipas humanitárias que actuam em zonas remotas, muitas vezes enfrentando desafios logísticos significativos. No mundo inteiro, é prestada homenagem aos humanitários de todo o mundo, lembrando o papel que desempenham na satisfação das necessidades das vitimas de conflitos, de calamidades e de catástrofes naturais. Os humanitários assumem sempre a linha da frente, esforçando-se para salvar e proteger os necessitados, privilegiando a dignidade das pessoas afectadas por crises diversas.


Dia Internacional da Juventude

Assinala-se esta terça-feira [12.08.2025], o Dia Internacional da Juventude. Instituída pela Resolução 54/120, da Assembleia Geral da ONU em 1999, em resposta à recomendação da Conferência Mundial de Ministros da Juventude, reunida em Lisboa em 1998, a data chama atenção para as questões da juventude em todo o mundo e reconhece o seu papel na sociedade. O mote é a educação e consciencialização dos jovens sobre a responsabilidade que assumem como representantes do futuro do planeta. O Presidente João Lourenço, no debate sobre “Juventude e Sustentibilidade” na CPLP, defendeu que “Todos são chamados para a responsabilidade de educar, formar e preparar as jovens gerações, a família, a escola, a comunidade, os governos, a Igreja e de uma forma geral toda a sociedade. Aqui não pode haver lugar para meros espectadores, todos devemos ser parte activa desta grande empreitada da qual depende o presente e o futuro das nossas Nações”. Para Angola, o Dia Internacional da Juventude, é uma data importante pois destaca o papel crucial dos jovens no desenvolvimento do país, serve como um momento para reflectir sobre o futuro da juventude e criar oportunidades para que os jovens mostrem suas capacidades. É um momento para o Executivo e outras instituições reconhecerem a importância dos jovens e promoverem políticas e programas que os apoiem, marcada por eventos como a "Conversa de Jovens sobre Percursos Digitais da Juventude para o Desenvolvimento Sustentável", organizada pelo UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância) Angola. Como um exemplo de liderança na região em relação às políticas de juventude e ao mesmo tempo de reconhecimento do país, Angola recebeu uma proposta para sediar as celebrações oficiais do Dia Internacional da Juventude de 2025. Segundo a Agenda 2063 da União Africana, a juventude angolana é vista como um motor importante que visa construir um continente mais unido, justo e próspero.