O ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira, disse, esta quinta-feira, em Luanda, que nos últimos 50 anos o sector acompanhou o desenvolvimento tecnológico mundial e modernizou o seu sistema de regulação.
Ao intervir na abertura do Fórum Internacional de Tecnologia de Informação e Comunicação de Angola (ANGOTIC-2025), o governante fez saber que fruto desta modernização, a partir de 2000 deu-se início à liberalização do mercado, com o surgimento dos primeiros operadores privados de telecomunicações.
Adiantou que tal transformação deu igualmente azo à instalação de rede de fibra óptica terrestre e de micro-ondas, que interligam as principais cidades do país ao mundo, mediante o Programa Espacial Nacional e uma forte aposta na formação de quadros nacionais.
Apontou a criação de infra-estruturas de telecomunicações capazes de servir os interesses da economia e da vida quotidiana dos cidadãos.
“É assim que dispomos de uma rede de acesso de internet banking, telemedicina, tele-educação e a forte aposta que o Governo tem feito na modernização administrativa, para a transformação digital e melhoria das condições dos cidadãos”, sublinhou.
De acordo com o ministro, o país caminha para a expansão e melhoria das suas infra-estruturas de telecomunicações, implantação da Televisão Digital Terrestre, que será um marco para rede nacional de televisão e rádio, com vista à apresentação de serviços públicos de qualidade.
O ministro sublinhou que a adesão de empresas e sturtups, no evento, revela a importância que o encontro vem ganhando para a apresentação do potencial criativo do país.
Promovido pelo Governo de Angola, através do Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, o Fórum Internacional de Tecnologias de Informação e Comunicação de Angola (ANGOTIC) visa debater temas globais e futuros das TIC, a par de partilha de conhecimentos e facilitação de networking para entidades governamentais, expositores e especialistas.
A decorrer até ao dia 14, o fórum reúne 105 empresas, sendo quatro estrangeiras, 180 startups das províncias de Luanda, Bié, Huila, Huambo, Namibe e Uige. e prevê atingir uma cifra de 20 mil visitantes, duplicando assim o número da edição anterior.
Esta edição, que decorre sob o lema “50 anos – a comunicar, modernizar e a desenvolver Angola”, reserva a abordagem de matérias centradas na "conectividade", "Inteligência Artificial", "DNA digital", "cibersegurança", “Diminuição do Fosso Digital”, “o Uso dos satélites na agricultura de precisão”, “IA e automação ao serviço das empresas”, entre outros.
Entre os intervenientes, destaque para o ministro angolano das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira, e os titulares da pasta de Tecnologias de Informação e Comunicação da Namíbia, Emma Theofelus, do Zimbabwe, D. Aphuti, e o secretário-geral da União Africana de Telecomunicações (UAT), John Omo, e outros especialistas.
A cerimónia de abertura do fórum foi presidida pelo ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano.