Na icónica Marginal de Luanda, com vista esplendorosa para a sua baía, faz-se a história de mais uma cimeira de negócios que há décadas o americano Conselho Corporativo para África tem a iniciativa de promover, umas vezes em solo estadunidense, outras vezes nalgum ponto do continente africano.
Coube desta vez a Angola, uma verdadeira honra, tendo em conta que das 17 edições já concretizadas, apenas seis aconteceram em África.
Até Luanda convergiram figuras de Estado como Presidentes da República, casos de Félix Tshisekedi, do Congo Democrático; Taye Selassie, da Etiópia; Netumbo Ndaitwah, da Namíbia e Brice Nguema, do Gabão; Chefes de Governo, ministros, líderes empresariais, gigantes do negócio, indústria e comércio mundial, executivos da banca, dos diamantes, dos petróleos, das novas tecnologias, energia, enfim, gente que compra, vende, extrai, intermedia, transforma, cria, projecta, sonha, faz acontecer, que cai e se levanta como é frequente num mar revolto onde só triunfam os resilientes, e até quarta-feira vai ser desbravar caminhos para que as relações empresariais entre americanos e africanos se estreitem, se consolidem, deem a ganhar nos dois pólos.
Os trabalhos avançam, animados, em painéis interactivos que juntam desde estrelas mundiais de televisão no papel de moderadores, a figuras de proa da banca que tentam convencer o público sobre o quão prestativo é o seu dever de conceder crédito a quem necessita.
Qualquer que venha a ser o balanço a ser feito quarta-feira depois desta jornada de conversas e visões mobilizando gente notadamente bem preparada nos seus metières, uma certeza já perpassa os corredores desta cimeira: só acolhê-la em solo pátrio já é uma vitória estrondosa, no ano dos 50 anos da Independência!
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LUANDA AO RITMO DA CIMEIRA DE NEGÓCIOS ESTADOS UNIDOS - ÁFRICA