• Angola reitera compromisso com acesso equitativo aos cuidados de saúde


    O Executivo angolano reiterou, esta quinta-feira, o compromisso em acelerar abordagens inovadoras que garantam o acesso equitativo aos cuidados de saúde essenciais, promovendo a sua saúde e bem-estar sem impor dificuldades financeiras. Quinta-feira, 11 de dezembro de 2025

    Esta manifestação foi expressa pela ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, numa mensagem por ocasião do Dia da Cobertura Universal de Saúde (CUS), que se assinala amanhã (sexta-feira), 12.

    Na missiva, enviada ao JA Online, Sílvia Lutucuta sublinha, também, o Executivo angolano reforça a determinação em assegurar que todas as pessoas, em qualquer parte do nosso país, tenham acesso aos serviços de saúde de que necessitam, com a protecção adequada.

    De acordo com a ministra, o Governo tem dado prioridade ao sector Social, particularmente à Saúde, colocando as pessoas no centro da sua atenção. “Estamos a ampliar as infra-estruturas de saúde nos três níveis de atenção do Serviço Nacional de Saúde, tendo passado de 2.612 unidades sanitárias em 2017 para 3.355 no primeiro semestre de 2025, com uma aposta particular nos cuidados de saúde primários, que representam mais de 80% das novas unidades”.

    “Reforçámos igualmente os recursos humanos no sector da saúde, tendo aumentado a força de trabalho neste sector em 43,6% desde 2017. Iniciámos um amplo projecto de especialização que visa formar, até 2028, cerca de 38 mil profissionais de saúde, nomeadamente médicos, enfermeiros e técnicos de diagnóstico e terapêutica, dando prioridade à medicina geral e familiar, com vista a acelerar os progressos no sentido de alcançar a Cobertura Universal de Saúde”, ressaltou.

    No que se refere ao potencial da transformação digital, a ministra destacou a introdução da telemedicina e de plataformas tecnológicas que permitem o registo em tempo real das intervenções de saúde e de logística permite-nos ultrapassar as barreiras geográficas, reduzir
    desigualdades e aproximar cuidados de quem deles mais necessita.

    De acordo com a responsável máxima da Saúde, um dado encorajador, segundo o último Inquérito de Indicadores Múltiplos de Saúde (2023-2024), indica que o país fez progressos significativos na redução das taxas de mortalidade neonatal, infantil e de crianças com menos de cinco anos.

    “A mortalidade neonatal diminuiu de 24 para 16 mortes por 1.000 nados vivos, a mortalidade infantil de 44 para 32 mortes por 1.000 nados vivos e a mortalidade de crianças com menos de cinco anos de 68 para 52 mortes por 1.000 nados vivos”, acrescentou.

    Sílvia Lutucuta afirmou que, apesar dos progressos significativos alcançados, o sector da Saúde reconhece que o trabalho continua, acrescentado que o compromisso é firme: fortalecer o Sistema Nacional de Saúde, tornando-o mais resiliente, inclusivo e capaz de proteger todas as pessoas, garantindo que ninguém é deixado para trás.